4 de outubro de 2015

Escuridão

É muito bom quando você mexe em seu telefone antes de dormir. Gosto de te acompanhar em cada um desses momentos que você tem antes de se cobrir. Quando você  chega do trabalho, não posso te ver como gostaria, mas sei que é apenas questão de tempo.
Consigo ouvir você indo pra cozinha, mexendo em panelas e armários, descobrindo se ainda tem algo para comer ou se terá que ir ao mercado. As portas dos armários abrem e batem ao fechar, mas sei que  isso é normal, já sei que é parte de você fazer isso e que não é de propósito, afinal, depois deum dia cansativo, você quer mais é se deitar em sua cama e relaxar.
 Conto escrito pra um concurso a um tempo atrás. não ganhei, mas a história ainda tem seu valor.


Quando vejo você deixar as suas coisas na mesa e então, pegar sua toalha, tirar a roupa e se dirigir para o banheiro, meu peito quase que não aguenta de ansiedade do que terei daqui a alguns minutos.
E quando finalmente você sai do chuveiro, com seu cabelo molhado, tendo apenas aquela minúscula toalha a cobrir seu corpo, a única coisa que desejo é sentir seu calor, pois apenas isso é que me faz sentir a vida novamente. Olhando pro espelho, você chega bem perto de onde estou, e posso até sentir o cheiro do shampoo que usa, um cheiro que penetra em minhas narinas e faz com que cada parte do meu corpo deseje o seu.eu poderia esticar a minha mão e te tocar, mas sei que isso não seria bom, pois traria o fim de tudo isso que tenho com você  E então, você se deita. Quando apaga a luz e corre para o conforto de sua coberta, usando apenas a luz que sai de seu telefone de guia para onde deve ir, eu finalmente posso sair de onde estou.

 Ali, naqueles minutos que você tem, antes de o sono te dominar, eu posso me aproximar de ti. Afinal, aquele brilho é tão forte e ilumina de um jeito tão lindo o seu rosto que eu  posso ficar a centímetros de ti e você não me nota.  E a melhor parte disso tudo é a de que, mesmo que sinta que tenha algo em cima de ti, pode se confundir com o peso de sua coberta e o sono que chega lentamente a ti, fazendo você desligar o telefone e o colocar no criado mudo que fica a seu lado. E então, quando faz isso, posso te abraçar. E é aí que finalmente posso ficar perto de ti, como realmente quero. Mas é claro, você nunca saberá disso...

20 de agosto de 2015

lembranças

as vezes me sento  aqui na sala e começo a viajar pelo conteúdo de minha cabeça. Começo a lembrar de histórias, coisas que aconteceram comigo e que eu por por vezes tinha colocado naquele canto da memória que é habitado por lembranças velhas, sonhos antigos e desejos esquecidos.
A ultima coisa que me lembrei  esta semana foram alguns shows que fui. Não lembro de exatamente quantos foram, mas de todos, tenho lembranças bem vívidas de  o  que aconteceu. lembro do palco, do povo arrumando os instrumentos para que a banda toque, aquela expectativa que antecede a musica começar, aquela tensão que começa quando as luzes apagam e, por alguns  segundos, é como se todos prendessem a respiração ao mesmo tempo, soltando em um grito ensandecido quando toca o primeiro acorde e então, começa o show. o que tive mais essa impressão foi no Bad Religion.
Internacional, casa cheia, ingresso a um preço que não cobrava um rim e um tímpano, lembro da  espera, da fila e de como fiquei feliz por estar ali naquele momento.
Minhas  lembranças  existem em minha cabeça em 5D. Imagem, som, profundidade, tempo, cheiros. se me esforçar consigo me sentir como se estivesse lá de novo.  hoje em dia, lembro do ultimo show que estive presente. e acho que era a idade, mas não consegui curtir como quando era mais novo. Poderia ser porque eu tenho mais carga geriátrica se comparado a minha época de mais novo, mas não é bem isso. estar lá hoje é dia é depressivo, pois não se tem mais o sentimento de unidade que se tinha quando ia em shows mais  antigos. Hoje é dificil conseguir  ter uma visão plena do palco, pois e você tem que desviar dos centenas de pares de braços estendidos, com seus celulares, filmando um show que nunca irão ver, pois o seu foco está ali naquela pequena tela, não no que acontece a sua volta. eles nunca irão poder dizer como é estar em um show assim, pois se limitarão a mostrar um video do tamanho de um selo, em que o som parece sair de uma bexiga amarrada em uma garrafa. as provas que terão de estarem lá é seus check-ins na entrada do show, suas tags do instagram, seus rápidos e vazios snapchats.
sim, sou velho no alto de meus trinta anos, mas tenho orgulho de saber que, mesmo velho, tenho como me orgulhar de minha memória de onde fui, por onde passei, o que fiz, pois não será uma foto, e sim, uma descrição de acordo com o numero de detalhes que estiver disposto a aguentar.

11 de outubro de 2014

Apenas um chá.

Todo mundo tem o dia que acorda do lado errado da cama. Aquele que logo no começo, o despertador não toca, o cachorro fez coco na pantufa, o chuveiro queima e o leite está estragado. Vamos acompanhar o dia de Carlos, um reles garçom de uma casa de chá que se encontra no centro da cidade.
Seu dia começa da pior maneira que se deveria. Como se não bastasse a maldita neblina que pode ser cortada com uma faca e o impede de olhar dois centimetros a frente do caminho, alguém muito inteligente decide que bem na hora que ele está passando é o melhor momento para se jogar o lixo fora. Sujo, desorientado e com raiva, pegar um taxi seria a melhor maneira de ele chegar a seu trabalho sem problemas maiores. Isso é, se ele encontrasse um taxi livre.
Por fim, depois de muito tempo, ele consegue achar o lugar onde ele ganha o pouco salário que o mantém porcamente durante o mês. Se fossem apenas 10 libras a mais quem sabe ele se desse ao luxo de comer alguma coisa fresca.
Apesar de ser uma casa de chá retirada, ela é frequentada por muitos professores que são atraídos lá pela otima calefação, cadeiras macias e o melhor chá que seus poucos trocados podem pagar, mas ainda mantendo a classe.
Mesmo tendo que trabalhar apenas a tarde, o chefe de Carlos tinha algumas particularidades com os horários. Todo mundo devia apenas bater sua entrada quando o relógio estivesse em multiplos de 5. já atrasado, e sem tempo para isso, Carlos simplesmente bate seu cartão e começa a trabalhar, até que seu chefe o chama em sua sala, que não deixava de ser apenas uma cadeira na bancada da pequena cozinha onde era preparado tudo o que era servido para os clientes a frente.
-Boa tarde, Carlos, como vai?
Sempre que o assunto começava assim, Carlosjá imaginava que não terminaria bem.
-eu vou bem, mas imagino que esteja melhor.- Carlos diz, tentando apelar para o emocional de seu chefe.
-sim, eu estaria melhor, se não fosse isto que vi, logo após você ter chego- diz ele, jogando o cartão ponto de Carlos, uma das batidas, exatamente aquela que ele havia feito antes, grifada com um marca texto de cor “ei, olhem quem está aqui?”
Ali, destacado de uma maneira que não tinha como se ignorar, o horário indicava 17:03
-sabe como sou com as horas, como explica isso?
Carlos não tinha as palavras para justificar. Já tinha ouvido de um funcionario que tinha dito que se fosse como ele queria, seria tarde demais. Ele nunca mais foi visto ali.
Dispensado após ouvir um absurdo deste, Carlos desiste de Tudo . Seu emprego não era mais importante, sua casa e vida também não significavam nada.
Dali em diante, o mundo que se ferrase que ele não se importava com mais nada.
Mas é claro, depois da hora do chá.
O movimento começava pontualmente as 16:55, tempo suficiente para que quem quer que tivesse chegando se acomodasse em suas cadeiras preferidas e fizesse seus pedidos, para que,sàs 17:00 tudo pudesse estar pronto para que eles pudessem comecar a beber o chá e relaxarem de um dia longo de trabalho. Carlos, ao ver a quantidade de gente que havia se acumulado ali, fica desesperado, e então, resolve que nada disso mais importa.
Doutor pasteur o chama a mesa e então, logo começa a fazer seu pedido
-Boa tarde, senhor garçom- mesmo depois de 4 meses ali e tendo um crachá no peito que parece um cartaz de teatro, doutor pasteur ainda não o chama pelo nome. Deve ser o medo de olhar nos olhos de Carlos- vou querer o chá do dia, acompanhado destes pequenos paezinhos que vocês tem, com um tiquinho de manteiga e açúcar.
Ainda com o lapis em punho, Carlos aguarda para anotar o restante do pedido, até perceber que doutor pasteur não está mais olhando para o vasinho que ele sempre fala ao fazer o pedido e encara a neblina que se acotovela na janela mais próxima.
Seguindo para a cozinha, Carlos começa a separar o pedido, e desiste. Se esconde em um dos cantos da minuscula cozinha, enquanto tenta desviar dos outros garçons que estão se matando para cumprir seus pedidos a tempo.
Encostado em um balcão e longe dos olhos de seu chefe, Carlos pela primeira vez deixa tudo de lado e só olha os outros trabalhar. Quando a cozinha começa a esvaziar, seu chefe o encara e rapidamente, ele retorna a sua rotina de separar o pedido e então, retorna ao salão.
Doutor pasteur não se moveu um centimetro que seja depois que Carlos se afastou, e, se não fosse por um leve levantar de sobrancelhas, ninguém iria perceber que ele estava incomodado com a demora de seu pedido ser feito.
Lentamente, Carlos começa a deixar as louças na mesa. Enquanto chama a atenção de doutor pasteur a sua presença, ele deixa tudo de qualquer jeito. A asa da xícara do lado de dentro da mesa, o guardanapo de linho branco jogado no centro da mesa, o prato de paezinhos do lado mais afastado, obrigando que doutor pasteur tenha que se levantar para poder degustar um dos pequenos quitutes tão adorados por ele.
Na hora de servir o chá, Carlos enche a xicara até a borda, com uma água morna e fora da temperatura agradávelque exige um bom chá. Os sinais de irritação no rosto de doutor pasteur são agora visiveis: mandibula apertada, sobrancelhas arqueadas e um leve batucar na mesa indicando a insatisfação que ele estava tendo com o serviço feito.
Batucar este que se torna um leve tapa na mesa ao observar que carlos derruba algumas gotas de chá no pires esmaltado.
-algo mais, senhor?- carlos pergunta, sorindo levemente, encarando doutor pasteur bem nos olhos, a primeira vez que ele faz isso em muito tempo. Se preparando para alguma resposta rigida- caso queira mais algo, apenas me chame,
-temo não querer mais nada hoje, garoto. Pode sair.
Carlos se afasta, deixando doutor pasteur aproveitaar seu chá morno e seus paezinhos distantes.
Enquanto o observa comer, ele não pode deixar de pensar como e triste que alguém assim não tenha coragem de olhar nos olhos dos outros. Que a educação que cada um tem em sua infância acaba as vezes trancado otimas chances de travar conhecimentos e...
tudo foi muito rápido.
Em um segundo, ele estava tentando arrancar um pedaço de um pãozinho com uma dentada, e no outro, após um gole de chá, tudo muda.
Doutor pasteur leva as mãos a garganta e, se não fosse o pequeno jato de chá que sai pelo seu nariz, o ato nada mais pareceria do que uma coceira ou uma ajeitada na gola. Tentando não chamar a atenção, doutor pasteur tenta sofregadamente puxar ar de alguma maneira. As outras pessoa a volta do doutor nem imaginam o que está acontecendo e continuam a tomar seu chá, calmamente.
Carlos fica paralisado. Ninguém esboça uma reação para o ajudar, e o tom de roxo da face de doutor pasteur está começando a combinar com as cores das cortinas, uma cor nada agradavel de ser emcontrada em um ser humano.
Um vivo, ao menos.
Ele poderia deixar o doutor cair ali mesmo, e só no final do dia iriam perceber que ele estava morto, apenas porque sua xicara continuaria cheia. Não havia obrigação nenhuma dele fazer alguma coisa, ainda mais em um dia como este que ele estava tendo, mas nada é assim tão simples.
Passa pela cabeça de carlos a primeira vez que o doutor chegou ali e ele o serviu, tão rapidamente, satisfeito com seu serviço e em poder ajudar os outros a relaxarem pelo menos por alguns momentos de suas vidinhas movimentadas.
Lembrando disso, ele corre até o doutor e começa a pressionar suas costelas, imaginando que se aplicasse uma pressão suficcientemente forte ali, seja lá o que for que estivesse obstruindo o caminho do ar seria movido
ele o aperta uma, duas, três vezes e nada
uma quarta apertada com tudo esboça uma reação e ele pode ver que os pulmoes rapidamente se inflam de ar. Um apertada a mais, por incrivel que pareça, acaba gerando uma reação adversa.
O pequeno pedaço de pão que estava alojado na garganta de doutor pasteur se liberta e então, é impulsionado pelo salão, cobrindo uma grande distancia, até pousar alguns metros adiante, no chão.
Depois que carlos começou a apertar o doutor, o salão inteiro ficou em silencio, que continua até a hora que o pão realiza seu pequeno voo, acompanhado pelos olhares de todos que ali estavam.
Silencio este que apenas é quebrado por professor lavoisier, outro dos clientes fixos do lugar, que sem esboçar nenhuma reação, diz:
-belo lançamento, senhor pasteur, alguém gostaria de ser o próximo?
Doutor pasteur se levanta, alinha novamente sua gravata, olha para sua mesa e se senta novamente, não sem antes responder a professor lavoisier:
-temo que poderia ter sido melhor.
Olhando para carlos, agora em seus olhos e com um pequeno lampejo de agradecimento, doutor pasteur lhe pergunta:
-agora, será que eu poderia ter meu chá trocado? Este parece ter sido feito com algumas folhas velhas.
Não importa quanto tempo passe, nunca carlos irá entender os ingleses. Mas de uma coisa ele sabe. Raiva não é a melhor maneira de lidar com eles.
Depois do final deste dia, ele vai para casa e dorme, imaginando o que aconteceria se ele tivesse deixado o doutor ali, morrer. No dia seguinte, nada de errado acontece e o dia parece muito mehor. Nada de raiva o faria estragar este lindo dia. Nem mesmo um pouco de raiva e vontade de descontar nos outros.

5 de outubro de 2014

Aquele com histórias na cabeça

Então que eu estava aqui conversando com uma senhorita e acabei me lembrando do Blog.
Vim aqui, reli tudo o que já postei e cheguei a conclusão que não merecia ter deixado de lado isso aqui tanto tempo.
Então,  minha vida não parou.
Minhas histórias,  também não.
Continuo as contando nessas mídias novas.
O orkut acabou, veio o Facebook.
O ICQ acabou, e veio o MSN que também acabou e foi substituído por mil outros bagulhos, como o whatsapp e, vejam só o ICQ de novo.
Seguindo deste princípio,  voltarei. Resio já não existe mais. Habitante de um caderno a muito perdido,  ele agora
Deve estar em algum canto da antiga casa onde morei mais jovem, e que um dia visitarei para ver o que resta meu...
Meu foco mudou, então se eu ainda tenho leitores,  por favor, entendam que assim como eu cresci e mudei, sei que vocês também mudaram. E aceito e entendo isso.
Então,  até em breve.
PS: sou só eu que ainda uso Blogger,  e não migrei pro WordPress? 

19 de fevereiro de 2009

besteiras do momento

estava aqui eu, pensando na merda que foi eu ter cortado o cabelo quando me lembro que da última vez que fiz isso, eu não tinha um chapéu para esconder a cabeça pelada. o chapéu que falo é o mesmo que contei a algum tempo atrás, o que eu roubei em certa vez. se bem que, isso seria considerado roubo? roubar é algo que não tem sentido, pois dizem que "tudo é de todos, menos aquilo ali que é meu, vai tirando os olhos, filho da puta!", mas nessa eu já acho que tem uma sensação que vai acontecer alguma merda, sensação essa que me acompanha já faz algumas semanas,desde que fiquei desempregado. ficar desempregado é uma coisa boa e ruim ao mesmo tempo, pois me deixa com todo tempo livre para fazer o que quero, mas sem dinheiro para fazer o que quero. paradoxal, não? se eu trabalhar, não terei dinheiro para fazer o que quiser, mas me faltará tempo. por isso que tentava me divertir o máximo possivel em meu antigo emprego. fiz uma entrevista de trabalho a alguns dias e me dei conta que não sou assim um cara tão ruim, até porque ali eu vi que tem pessoas que chegaram mais baixo do que eu em algumas coisas. casar com uma pessoa porque la está gravida eu acho justo, mas se casar com ela porque ela está gravida e tem 13 anos? pow, isso sim é chegar ao fundo do poço. é olhando pra isso que eu penso que tudo que fiz não é quase nada comparado a alguns outros, esses caras exatamente.
esse fim de semana que passou fui ao cemitério. de noite. quando ele estava fechado. claro que não fui sozinho, mas fiquei sem ninguém por perto a maioria do tempo. sabe,sentir aquela paz em meio aos túmulos me fez pensar, ver que algumas coisas nuca serão tão duficeis quanto imagino, se u pensar que tudo irá acabar de maneirta certa, correta e de maneira que não irei me arrepender. conhecer pessoas nessas situações também me ajudam a seguir meu caminho. e para meu projeto final, só me restam 2 anos. considero ele 40% concluído, e tenho mais dois anos para ter os outros 60%. nada dificil, eu acho, é só questão de falar com as pessoas certas, no fim de tudo. bebida nunca será meu alvo principal em nada, não preciso de alcool para conseguir ver o lado mais divertido de alguma coisa. mas que as vezes ajuda, ajuda.
até mais

8 de fevereiro de 2009

Aqui e ali

bom ,só pra não falarem que não posto,aqui estou eu de volta, só pra enrolar enquanto coloco umas música no cartão de memória.
acho que finalmente consegui descobrir o significado de comemorar um aniversário. ele é o momento em que você fica com as pessoas que gosta do seu lado, seja lá quem for. pode ser sues amigos, sua familia, seu cachorro ou até mesmo,seu cacto preferido,seu anti-social interessante.
pela primeira vez em todos esses anos,passei esses feriados idiotas como natal e ano-novo longe da familia, devo dizer que foi bom, pois estive com pessoas de que gosto, pessoas que gosto de ouvir e falar, pessoas importantes para mim, que e deram um novo significado para tudo o que eu achava um saco, uma perca de tempo.
bom, por hoje, fica só um texticulozin, mas prometo colocar algo mais elaborado em breve, se conseguir

23 de outubro de 2008

Sabem, eu fiz isso pra um projeto paralelo, mas agora que tudo está prestes a acabar, ainda não decidi se continuo a escrever aqui. Fazer esses posts me deixaram mais aliviado, ter um lugar pra jogar algumas de minhas besteiras foi algo interessante, mas no fim de tudo, acho que eu não deveria continuar a escrever por aqui.
Por outro lado, minha índole de NUNCA desistir me impede de parar totalmente de escrever, e é exatamente isso que significa esse post. Não irão se livrar tão fácil de mim, meus 6 leitores (eu sei, eu contei). Contar o que acontece aqui é interessante, ajuda a minha cabeça a ficar vazia, livre para mais besteiras, foi o que percebi. atualmente, ela está cheia, tenho que jogar tudo isso em algum lugar.
aos fãs de harry potter, essa é minha penseira. orfãos de zion, essa é a minha matrix, mochileiros, aqui é o meu guia e finalmente, leitores, aqui é um pedaço de minha vida. Ínutil, mas ainda assim, um pedaço.

11 de setembro de 2008

invasões: parte 2

Voltei para continuar a postar sobre minhas invasões. Como prometido, agora irei falar sobre o aniversário que invadi. O problema de invadir aniversário é que normalmente o negócio é mais reservado, mais difícil de se passar despercebido. Mas a dificuldade é que dá graça as coisas no fim de tudo, isso eu garanto.
Minhas primeiras tentativas de invadir um aniversário se revelaram falhas, porque quis ter uma abordagem diferente, conhecendo bem a pessoa, mas aí deixa de ser invasão. De todos que tentei fazer isso, acabei por ser convidado dias antes de cada uma das festas. Nenhuma válida de comentário, pra bem dizer a verdade.
Quando eu era menor, tipo uns 20 anos, ou seja a 3 anos atrás, eu andava muito de ônibus, já contei ou contarei algumas dessas histórias aqui, mas tem muito mais. fica pra outra vez.
Enfim, eu andava de ônibus olhando tudo e todos. Um dia, ao entrar em um tubo aleatório, estou lá olhando o nada quando ouço uma conversa de duas garotas, falando sobre a festa de 15 anos de alguma amiga delas, acredito que o nome dela era Cintia mas tenho quase certeza que estou errado. Cada uma falava sobre o que ia fazer lá, quem estava indo e uma porrada de besteiras que acabei ignorando, até que a outra perguntou onde e quando seria e eu ouvi o endereço. Na hora ignorei o fato, mas algumas semanas depois, resolvi dar uma olhada nisso tudo. Fui até o tal local e vi que era um conjunto de apartamentos, daqueles fechados e cheio de frescuras. Como o dia estava se aproximando (quando fui lá na frente, devia faltar uns 3 dias pra festa) resolvi que iria naquilo nem que eu tivese que pular o muro, coisa que não precisei fazer, por sorte.
No dia certo, lá estava eu na frente do lugar, esperando o momento, que até aquela hora eu não sabia qual era. Nas mãos, um pacote de presente com uma caixa vazia e nada mais. De longe, na esquina vejo um grupo de pessoas se dirigindo para o mesmo lugar que eu eu. Os espero se aproximar e me junto ao grupo, que tinha umas 7 ou 8 pessoas. nessa hora, me olharam estranho, mas viram o pacote nas minhas mãos e deixaram tudo de lado. Diante do portão, todo mundo começa a se enfileirar para falar com o porteiro, que acredito deveria estar com uma lista de convidados. Um a um, eles começam a dizer os nomes, mas quando o 4º iria falar, algo acontece. O telefone do porteiro toca e ele vai atender, logo se sentando em sua cadeira e com a mão, faz um sinal pra todo mundo passar. Suando meio frio, mas ainda mantendo um sorriso bobo na cara, Eu entro seguindo o povo. O mais interessante de tudo é que eu não fui abordado uma vez sequer dentro da festa. Todo mundo passava por mim, me olhava e deviam imaginar que eu estava com alguém, acredito que essa deva ser a única explicação, apesar de ter apenas umas 60 ou 70 pessoas por lá. Fiquei por lá até umas 3 da manhã, logo depois me dirigindo a um ponto de ônibus, feliz de ter invadido mais uma festa, a que considero a mais difícil de todas.
E só pela demora de postar de novo, lá vai uma extra, contando como invadi uma festa de formatura. Essa não ofereceu muitas dificuldades, mas valeu a pena também, porque tinha um show legal lá.
Tudo começa quando eu resolvo andar com uns amigos por curtiba, em um bairro estranho que um deles morava, acho que era o centenário. Estamos por lá, em um horário avançado todos eles bêbados e eu só cuidando do relógio para não perder o último ônibus para voltar pra casa, quando um deles começa a passar mal. Como eu era o mais são do grupo (imagine o mais doente), me falaram pra procurar ajuda em algum lugar, e faço isso. Ando pelas ruas de lá por uns 5 minutos, me perdendo e olhando as casas e lojas que possivelmente poderiam existir por lá. até que, acabo passando na frente de um colégio, onde ouço uma música. Estava tocando Foo Fighters, e o cantor estava indo muito bem. Resolvo voltar onde estavam meus amigos e encontro o que estava mal deitado em uma poça de seu próprio vômito, coisa louca de se ver, mas que ignorei contando logo pra eles o que tinha descoberto. Ao ouvir as palavras música e festa ditas por mim, o meu amigo morimbundo se levanta e pergunta onde é. E lá vamos nós para o local onde eu tinha ouvido a música. O colégio estava com o portão trancado, mas o muro era baixo e estava mal iluminado o lugar. Pra variar, fui o primeiro a pular e, logo depois de ver que estava tudo certo, chamo os outros, que fazem o mesmo.
Seguindo o som do microfone, chegamos até a quadra de esportes do lugar, toda decorada e com mesas, cadeiras e aquelas coisas que se encontra em uma formatura. Nesse momento, a diretora estava chamando os alunos para pegarem diploma ou algo parecido. Achamos uma mesa meio livre, sentamos e ficamos lá, olhando tudo. pouco a pouco, todos sobem lá e pegam seu tubo, sai e entra o outro, num processo que só os pais e os alunos conseguem aguentar. tudo isso demora uns 40 minutos, dos quais meu amigo meio morimbundo se encosta na mesa e dorme, sendo observado pelos convidados de verdade que estavam próximos.
E acabando com a parte chata, vamos direto a parte que importa. quando a banda começou a tocar, fiquei impressionado. eles eram muito bons, tocando músicas do Foo Figthers, SOAD e de Blink 182, aém daquelas populares da época que enchem o saco. eles eram uns caras que mereciam estar tocando ali. a comida era farta, tinha de tudo que pode se achar em uma formatura. o jantar que parecia ser pago, era bem servido e no fim de tudo, acabei por perder meu ônibus, ficando por lá até umas 4 da manhã, ouvindo música, bebendo refrigerante (não bebia nessa época), rindo com meus amigos e aproveitando uma festa que eu não devia estar...
tá certo que dormir na casa do bêbado não foi algo legal, mas isso não interessa agora. estou inteiro e vivo, pra contar isso pra quem quiser ouvir.
e termino por aqui, com essa postagem, até porque me alonguei demais nela hoje. da próxima, uma curta, até porque de um velório não se tem muito o que se contar...

3 de setembro de 2008

perseguição

no momento que escrevo isso, a adrenalina ainda esta a mil em meu sangue. pela primeira vez, coloquei a prova duas habilidades minhs em um momento importante. tudo começa com um convite pra jantar na casa de uma amiga. o jantar se passa sem problemas, mas ao indagar sobre um amigo em comum, o silencio impera no ambiente. pouco depois descobri o motivo, o mesmo qie me levou a tomar as atitudes que tomei.
o pai desse meu amigo havia matado o proprio irmao a facadas na segunda, estando foragido desde esse dia, ate poucos momentos atras. nem preciso falar sobre como a familia desse meu amigo estava.
pois bem, estava eu todo tranquilo la conversando com essa minha amiga quando entra a tia dela falando que ele estava ali, onde seria a casa deles se nao fosse essa tragedia. fico na minha, mas minha amiga me puxando pelo braco me forçou a ir ate o local, se revelando um alarme falso. logo depois, entro de novo na casa e continuo a conversar, interrompido logo depois pelo irmao dela gritando "corre!".
sentindo que a coisa ia engrossar e sendo um dos unicos ali com habiilidades suficientes para alguma atitude, resolvo toma-la. pego um cabo de vassoura, e me lembrando de tudo que aprendi, vou a luta. logo depois de fazer disso o irmao dela volta, falando que ele estava com um facão. ponto meu, ja me deixava na vantagem de todos os outro. sem nem um pingo de medo, sigo em frente, nao sem antes colocar todos em seguranca, pedijndo para trancarem as portas.
minha corrida ate o local so foi interrompida por um fato. o irmao dessa minha amiga. ele, tambem com um cabo de vassoura e tendo me ultrapassado, estava paralisado de medo no caminho. era minha tarefa fazer ele seguir em frente:
- que faz aqui? esta com medo?
- ele esta com um facão, e perigoso
- cara, eu confio em minhas habilidades, tudo ficara bem. vamos.
- ta, vamos.
- qualquer coisa, protejo voces- e dou um soriso confiante, que fez ele seguir atras de mim.
" chegar ao local, sinto algo errado um cara caido no chao, outro com umfacao na mao e outros dois segurando outro cara. coloco minha arma em punho e me preparo para o que vier. o cara no chao tinha sido derrubado pouco antes. quando chego, ele se preparava pra acertar outros, girando o facã opra tudo que é lado. tentando achar uma bracha pra atavar, fico girando ele. quando finalkmente ach uma e pe preparo pra um golpe, vem um cara com uma ripa enorme arrebenta ela nas costas do assassino, tomando ele para si. soube depois que era o filho do morto esse da ripa. presnentindo merda, saco meu celular do bolso e começo a filmar. me aproximo do cara com o facão e faco ele trocar pelo cabo de vassoyra que stava comigo, o que se revelou poucos miinutos depois uma ideia sábia, pois ele quebra o cabo no rosto do cara depois de algum tempo. agora com o facao na mão, minha tarefa seria o guardar. tentei o pegar para mim, uma lembranca do acontecido mas os policiais o pegaram de mim. como nao podia sair sem nada diisso, peguei uma coisa que o assassino deixou cair: seu chapeu, que esta em minha mochila esse momento.
volto todo o caminho e me deparo com a porta fechada, como pedi. digo meu nome e ela e aberta,ja com perguntas de onde eu estava, explico rapidamente a história, conto o que aconteceu. e vo uatrás de todos os outros, pra falar oq ue deu de tudo.
quando tudo havia se acalmado, ou seja, a mais ou menos uns 50 minutos atrás, minha amiga chega pra mim e diz:
-Santhyago, ele pediu logo depois do que aconteceu pra que eu me livrasse de todas as facas da casa dele. tinha uma lá que eu achei que você poderia gostar e guardei pra você. pega aí, e guarde bem.
fotos abaixo, não darei mais detalhes, quero descansar dessa noite alucinante...
desculpem me os erros, corrigi o que deu, mas o resto me passou despercebido. agora, fotos e videos que fiz e dos meus premios:



EDIT: s´oagora percebi que desativei o microfone que deveria graavr os sons do video ¬¬'. noob é foda

22 de agosto de 2008

invasões: parte 1

Começando mais uma seqüência de posts, dessa vez, focado nas invasões de casamentos e festas que já fiz. Primeiro de tudo, invadir lugares assim não é difícil, é só questão de prática e muita cara-de-pau. Muito antes daquele filme Penetras bom de bico, eu já havia invadido dois casamentos e um velório. Vamos começar primeiro pelos casamentos, depois passarei para festas de formatura e aniversário e por fim, o velório.
Invadir um casamento sempre foi algo que quis fazer. Ver todas aquelas pessoas estranhas que eu nunca tinha visto na vida tentando me reconhecer de algum lugar é uma coisa que nunca me esquecerei. Antes de tudo, vamos ao plano de fundo de tudo.
Estava eu andando pelas ruas da cidade quando me deparo com uma igreja. Na frente, havia alguns carros chiques, "coisa importante" pensei na hora. Na porta, havia duas pessoas, presumo que eram aquelas que coordenam casamentos, ou algo assim. Como nesse dia estava sem fazer nada, entrei. As duas sorriem para mim e me apontam um banco, dizendo pra entrar em silêncio que a cerimônia já havia começado. Faço o que ela pede, e me sento próximo ao fundo, do lado de alguns velhos.
O tempo passa e acontece tudo aquilo de casamentos de sempre: A noiva beija o noivo, jogam arroz. a mãe e/ou o pai choram, aquela tia velha desesperada fica torcendo pra jogarem o buquê, mesmo sabendo que só aconteceria isso na festa. Pois bem, estava lá eu, decidindo pra onde ir quando ouço um "psiu". Era o casal de velhos que estava do meu lado me chamando:
-Opa, e aí?
-Você não vai na festa? Não é longe daqui! Quer carona?
-Bora!
Entro no carro pensando que tudo está dando certo demais, até que alguns minutos depois, chegamos até o restaurante onde seria realizado a festa. Próximo ao portal de São josé dos pinhais, existe um restaurante chamado "anjo dourado", que serve de tudo e que tive chance de jantar lá algumas vezes com minha familia. Dessa vez, não foi diferente, só que sem minha familia. A festa seria lá.
Na porta, uma pessoa estava com uma lista nas mãos, conferindo nomes e vendo onde cada um iria sentar, guiando cada um a sua mesa, essas coisas, uma beleza. Era a única hora onde tudo poderia dar errado, mas não, acontece que eu entrei junto com o casal, como se fosse algum parente deles. A festa foi legal, comi de monte, dancei com umas pessoas e ainda por cima, tirei foto com todos os convidados junto ao novo casal. Como isso foi numa época antes de eu ter um Orkut, acabei por não pegar nenhum perfil para adicionar, falha grave. Sei lá como , no fim tudo deu certo e esse foi um dos dias que acredito que tive mais sorte.
Outro casamento que invadi dessa vez foi em Tijucas do sul, a alguns meses atrás. Tudo começa com um desencontro de informações.
Um amigo meu me liga me dizendo que essa semana não teria reunião do grupo de jovens na igreja, dessa vez seria um tipo de cinema, onde seria exibido algum filme que era lançamento a uns meses atrás. Acredito que deva ser o... Não importa, não me lembrarei mesmo. Bom, nessa semana, estava por lá meu irmão, a mulher dele e é claro, eu. rapidamente, liguei pros vizinhos por lá e perguntei quem que iria, se tinham carona, essas coisas. no fim de tudo, acabou que em um carro foram 6 pessoas: as acima citadas, minha irmã e meu vizinho guilherme com seu primo, o sílvio lucas, que se eu fosse contar histórias só dele, um fim de semana não seria suficiente para contar metade das que eu sei.
Seguimos rumo ao centro da cidade, discutindo no carro besteiras de sempre como quem estaria por lá, o que iria passar, se guilherme iria pegar alguém ou não, essas coisas. Meu irmão estaciona o carro e seguimos até onde dveria acontecer o negócio. DEVERIA.
Tudo está em silêncio. Onde normalmente seria as reuniões, está trancado. Tudo... quieto. nessa hora, olho pra quem veio com a gente fico pensando "O que diabos aconteceu pra dar errado!?!" Ligo pra gustavo, o cara que me disse que seria ali. Ele atende e quando pergunto sobre o lugar, ele confirma com todas as forças dele que é ali e ponto final. É, ele estava errado. Como já estavamos por lá, damos uma volta por tudo e, quando estamos frente a igreja de novo, algo chama a atenção de todos.
No salão da igreja, um casamento está rolando. De quem, nem desconfio. Como estava sem mesmo o que fazer e todo mundo estava entediado, resolvi ir lá para ver de quem era o casamento. Lá dentro, era a hora de jogar o buquê, cheio daquelas tias solteiras novamente. Me esgueiro por entre as mesas e de lá, roubo uma caixa de palitos de dente, pois estava sem nenhum. Saio novamente e digo pra eles o que stava acontecendo, logo indagado sobre as bebidas da festa. Bom, nessa hora, volto lá pra dentro e resolvo conferir o que tinha. No balcão de bebidas, chego como um convidado e peço uma cerveja. Achando que o cara não iria me dar nada, já estava saindo quando ele volta e me pergunta se precisaria de copos. Peço 4 e saio. Lá, depois de minhas duas incursões, todo mundo parece mais corajoso. Volto lá dentro pra pegar mais uma cerveja e na porta, ficam alguns caras me encarando. Logo depois, não precisei mais entrar, pois minha irmã e a mulher de meu irmão entraram lá, acabando por reconhecer a noiva e ficando por lá. o que deu uma justificativa para todos entrarmos e ficarmos lá sem problemas...
Foi uma noite legal, todo mundo bebeu de graça e acabamos voltando pra casa melhores do que se tivessemos ido ao "cinema".
É, acabou. Outro dia, volto pra contar como entrei na festa de formatura. Até lá e boa sorte. Segunda-feira, coluna no AOE, não percam.

17 de agosto de 2008

Aprontando no serviço: parte 3

Bom, aqui estou eu depois de tanto tempo, dessa vez para terminar de contar tudo o que já fiz no trabalho pra aprontar e que vale a pena ser contado.
Dessa vez, irei me focar mais no papel higiênico, que tenho que admitir, é o mais divertido de todos os produtos do estoque. Primeiro, porque a quantidade dele é superior a todos os outros produtos que tem por lá. Contando que tem mais ou menos 1000 caixas de diversas coisas por lá, isso é uma grande coisa. Cada fardo de papel higiênico vem com 8 pacotes. Montados em um palete, eles ficam com 4 por camada, atingindo um máximo de 17 camadas. Isso dá mais ou menos 3,5 metros de altura, depende do tipo do papel.
Essas medidas são interessantes, porque depois que eu começar a contar, não irei definir elas de novo. Bom, uma das cosias que descobri quando se forma uma torre de papel é que eles ficam com um espaço no centro, de mais ou menos 30 centimetros de cada lado, um espaço bom o suficiente para entrar ali no meio e... dormir. O som é todo isolado pelo papel, que não deixa nada entrar. Como ele é macio também, dá pra se enconstar sem problemas em um dos lados e tirar um cochilo legal, se for o caso de você não ter nada pra fazer no depósito pelos próximos 40 ou 50 minutos. a chance de te acharem por lá é quase zero, só se você roncar te acharão. Um dos únicos problemas é sair de lá do meio, mas se cavar um caminho com os pés, dá pra fazer uma escada legal e subir sem problemas.
Cada fardo também pesa algo em torno de 3 ou 4 quilos,o que torna em um ótimo míssil, se souber como lançar ele, existem diversas técnicas para isso. Guerras já foram travadas no depósito, onde apenas alguns poucos ficaram de pé, sem serem atingidos pelos projéteis malignos. E perfumados, as vezes...
Mas isso é quando ele está arrumado. quando tudo está uma zona, com fardos e rolos jogados pelo chão, fato que acontece tão pouco e só nas vezes que chega mais papel. Nessas horas, é a hora de fazer mergulhos. Subindo de algum lugar alto, ou simplesmente correndo e pulando o mais alto que puder de barriga em cima dos papéis, mergulhar neles é algo que não posso descrever. Um dia, quando eu conseguir um celular decente, farei um video dessa modalidade direito, porque isso é algo indescritivel. em breve farei o vídeo, só digo isso.
outra coisa interssante de se fazer com o papel é algo que eu só tinha visto em vídeos de parkour, mas que na segurança do depósito, consigo fazer sem risco de me machucar. muito. com dois paletes ou mais paralelos em um corredor, se corre, pulando e chutando o de um lado, se impulsionando para cima, chutando o do lado oposto e fazer isso do outro lado novamente, repetindo até onde conseguir ou onde ir o papel. o problema disso é se empolgar e não parar em duas situações: a primeira, quando o palete está chegando ao final, podendo cair de uma altura sem amortecimento nenhum e a segunda, é chegar ao teto e bater a cabeça.tombar para trás não é nada agradável, mas por sorte, alguns rolos de papel haviam caído, local esse onde eu pousei de costas em segurança. Bom, quase em segurança, mas tudo bem.
De papel higiênico, é basicamente tudo isso que se pode fazer com ele. É claro que existem variantes que exigem que cada um seja criativo para tentar, mas acredito que eu ainda não tentei metade do que é possivel fazer nesse incrivel material. E esse foi o fim de uma série de 3 posts sobre aprontar no trabalho. Não digo que pararei de postar sobre isso, mas agora, só serão histórias mais localizadas, que merecem um nome só pra elas, como a do canhão, mas é claro, isso é outra história...

12 de agosto de 2008

Em busca da barraquinha perdida

Existe uma foto em meu orkut, que por um grande acaso tem uma história envolvendo ela. A foto em questão e essa:
Bom, isso é um vale alguma coisa, que na época eu não sabia a utilidade. Hoje que sei, digo que a ignorância é uma benção. Vamos a primeira parte da história. Há muito tempo a trás, acredito que seja em 2006, eu e meu irmão íamos a um curso no centro de Curitiba, próximo ao largo da ordem. O problema é que o curso tinha seu inicio as 8 da manhã, e nós, moradores do Boqueirão, tínhamos que madrugar para chegar lá a tempo. Nessa época, eu e ele íamos cada vez a uma daquelas lanchonetes diferentes para provar a culinária coreana americana, mas isso é outra história. Estávamos a caminho dos curso quando de longe, vejo a ficha amarela acima na calçada. Rapidamente a pego e leio o que está escrito, que não mudou nada durante todos esses anos, posso garantir. Coloco na carteira e ali deixo, esquecendo por muito tempo...
O tempo passa e um dia, quando estou andando pelo mesmo lugar, me lembro do ticket. caço ele na carteira e então, ali no mesmo lugar de antes, decido sair em busca da barraquinha pra usar aquilo. Tudo isso demorou algumas semanas, andando por becos da cidade, me perdendo algumas vezes, descobrindo lugares novos e não encontrando a barraquinha dessa tal Tia Elvira em lugar nenhum, que eu insistia em chamar de dona Dercília, sei lá porque. chamo até hoje, é a verdade.
Um dia, indo do nada para lugar nenhum como sempre, resolvo pegar um caminho diferente. Era uma ruela em Curitiba que eu nunca tinha passado, escura, úmida e amedrontadora para pessoas comuns, mas não para mim e para uma certa barraquinha que estava por lá.
Apesar de estar em um lugar isolado, ali tinha algumas pessoas, cada uma delas comendo pastéis com suco. Me aproximo e olhando no caixa, percebo que as fichas de pedido eram iguais as que eu tinha na carteira, com o mesmo nome, cor e valor. Claro que algumas com valores maiores. Olho a lista de preços e puxo um banco, logo quando chega meu pedido, um prato com 3 pastéis de queijo, uma coisa de louco que é um de meus vicios. A tarefa de os devorar não demora mais do que 5 minutos, algo que faço meio forçado. O motivo? Bom, aquele era o pior pastel que u havia provado em muitos anos, só perdia para um pastel feito pela minha cunhada, que levava um queijo estranho que duvido até hoje que seja queijo.
Essa foi uma das únicas vezes que pensei que deveria ter deixado algo inacabado. Até hoje tenho o ticket acima na carteira, pra me lembrar que aquela barraca não é lá essas coisas. Acredito que seja por causa do lugar onde ela estava, mas agora que o local onde ela se instala é diferente, não sei se tenho coragem de me arriscar de novo...

10 de agosto de 2008

faltando a compromissos

desculpe a todos aqui que acompanham as besteiras que escrevo, mas minha total falta de tempo para escrever tudo o que me acontece finalmente me atingiu. acho que isso é mal de blogueiro, porque sempre que les começam a pegar o jeito de postar, tudo conspira para que o tempo dels seja ocupado com outras coisas. não prometerei nada, mas acredito que conseguirei postar algo interessante aqui pel omenos essa semana, afinal, ainda nãocontei a vocês a minha história de invasões de casamento e velório, e nem a minha busca pelo pastel. não se verão livres de mim tão facilmente, podem esperar, que tudo isso ainda chegará a seus olhos para leitura. mas não hoje, me desculpem. até mais e que a força esteja com você, carregasndo uma toalha e um pacote de amendoins.

7 de agosto de 2008

indo a sumpaulo: parte 3

bom, ontem o blogger me sacaneou e me impediu e postar a última parte desse diário de viagem. mas não é isso que irá me calar e deixar de vocês lerem a última parte disso tudo o que aconteceu.
deixei vocês da última vez na sala, na hora que fui dormir. isso foi as 4 da manhã.
no dia seguinte, acordo cedo, umas 8 horas e começo a observar os preparativos pro churrasco. atillah seria o cozinheiro dessa vez, e ele estava se preparando para isso. comi uns pães de queijo, e depois, desci, acompanhando todos pra área onde seria feito o churras. entre preparar tudo, arrumar as mesas e acender a churrasqueira, demorou uns 50 minutos, dos quais usei pra aprender algumas coisas sobre ficar bêbado e para afiar as facas do churrasco, que estavam uma vergonha.
tudo aceso, carne fritando, lilhá sai pra comprar pão e bolo, voltando algum tempo depois, preparando a mesa para quem não é muito chegado em carne:
o primeiro a chegar foi Horton, cara legal que não sei o nome real. ele se perdeu no caminho umas 3 vezes, passando por trás do prédio por estar na rua errada. cidade confusa, eu sei, mas interessante. de sua bolsa, ele saca uma garrafa de bacardi algum sabor que nem quis provar. nos sentamos nas mesas e começamos a discutir tudo. o stand-up sentado do théo, a linguiça do juno e estilos de escrita, do qual minha coluna foi definida como uma coluna de livros sem citar livros e nada que tenha a ver com eles. concordo plenamente.
não me lembro a ordem de chegada dos outros, mas nesse churrasco chegou a ana, parte do AOE blogs, pizurk, o estagiário chato, Bel, que prefiro não comentar sobre ela, Bolinha acompanhadod e sua esposa e... acho que só.
daí em diante, o dia ficou mais movimentado. entreguei o presente que levei pro théo, em homenagem aos bons tempos do blog:

um salame. a origem do termo culinária alternativa. depois de ser informado que aquele tinha sido o segundo presente mais importante que ele tinha ganhado, fatiamos o desgraçado e compartilhamos com todo mundo o salame do théo.
daí em diante, não me lembro de muita coisa direito. um imagem e ação aparece do nada, e equipes são formadas. Pizurk e Horton contra Lilhá e Bel, num combate épico que me lembra a boa época do passa ou repassa. seco juntamente com todo mundo, 2 garrafas de sake com sal, e geladas no ponto. mas sem falar de bebidas, isso chateia muito.
a passagem de volta nossa era para as 23 horas. enrolamos até o máximo, pra aproveitar até o fim tudo que estava por lá, porque teriamos uma carona. faltando uma hora para sairmos, Lilhá passa mal e temos que pegar o metro, numa corrida contra o tempo, acompanhado de todos os outros. já na rodoviária, chegamos na hora: 22:58. preenchemos as passagens e seguimos rumo a curitiba. depois de umas horas, aqui estamos de novo. atillah foi pra casa dormir e faltar no trabalho e eu, como não tenho esse luxo, fui a minha luta algumas horas depois, que só acabou as 0 horas de terça, quando finalmente coloquei a cabeça no travesseiro pra descansar...
bom, é isso, espero não ter chateado vocês demais. amanhã, voltamos a nossa programação normal. amanhã mesmo, não hoje que seria o ontem se o blogger não tivesse em sacaneado ¬¬

5 de agosto de 2008

indo a sumpaulo: parte 2

Ontem, deixei vocês aqui logo quando eu ia entrar no ônibus. Logo que o fiz, já saquei um livro da bolsa pra começar a ler, mas isso será abordado na coluna da semana que vem. A viagem que deveria demorar umas 6:30, demorou menos de 5, por causa do trânsito que estava livre e nem um pouco engarrafado, uma beleza. Chegando a sumpaulo, fui atrás das máquinas de livro que citei em alguma coluna anterior. Decepção total, pois os livros que tinham por lá eram caros e não valiam a pena, porque eram apenas versões de clássicos impressos em papel de pior qualidade. Isso só de ver o livro ali,. não quis gastar dinheiro com eles. O mais barato era 3 reais e era uma versão condensada de moby dick e o mais caro, 10 reais, era um a arte da guerra e um guia de sumpaulo. Mas deixarei a máquina pra lá, ela não importa agora. Não mais, ao menos.
Pegamos o metrô e seguindo as direções de Deus-google para irmos até a casa de lilhá, fazendo o restante do caminho a pé, isso as 6 da manhã de um sábado calmo. Ao chegarmos ao apartamento, Atillah toca o interfone:
-Opa, a gente veio pro apartamento *tal*, a casa da Lilhá.
-Lilian, Atillah!
-Sim, e quem são vocês?
-ãhn, aqui é o Atillah e o santhyago, amigos do Théo, namorado dela
Nessa hora, desisti de corrigir ele. Falei os nomes reais dos dois e ali mesmo, começamos a discutir sobre se esconder virtualmente atrás de outro nome e que eu era um dos unicos que não fazia isso, até falar que esse era o meu segundo nome. A discussão é interrompida pelo portão abrindo, algo que logo fazemos.
No prédio, nos ofendemos mutuamente para se cumprimentar:
-E aí, suas bichas?
-Fala théo, seu tanga
-Fica na sua, noob
E depois, cumprimentamos lilhá, como seres humanos normais. Pff, mentira, mas tudo bem. Tomamos um café e depois de algum tempo, seguimos rumo até o carro de lilhá até o supermercado, gastar o dinheiro do adsense tão suadamente ganhado com nossos textos e tudo o mais, mas valeu a pena tudo. O que aconteceu depois disso é completamente dispensável. Correr atrás de carvão, uma vela pra bolo, chave de salão, nada disso merece ser citado.
Depois, fomos até o bairro da liberdade, onde comprei besteiras como uma faca e uma bussola, antes de meu dinheiro todo acabar. Aqui vale citar que o bairro da liberdade é onde eu vi a maior concentração de otakus por metro quadrado. diferente de matsuris, lá tem um prédio cheio de lojas só pra eles. junte isso a um sábado de sol e temos centenas de amantes de animes andando de um lado pra outro.
fomos a uma loja de bebidas, onde compramos mais sake e onde descobri que sempre tem mais tipos do que poderei provar. não que eu irei tentar, mas é bom saber disso. parada em um restaurante japones, um rodizio de pratos onde acabei percebendo que não sou bom com os hashi, mas acabei comendo tudo.
Passa pro bar, onde chegamos as 5 da tarde, um fim de dia muito bom, onde acabamos pedindo uma cerveja, a melhor do brasil de acordo com atillah da qual provei um pouco e tenho que admitir que é mesmo uma boa, depois que provei a original e... sem falar de bebidas, isso é chato.
aos poucos, vai chegando todo mundo. entre pessoas que postam conosco e leitores, no bar se reuniu mais de 40 pessoas. acabei conhecendo a naga_riddle, leitora de minha coluna e que comenta e um cara chamado joão, que não é o matador e que lê minha coluna também, mas não comenta. Bel, pizurk, horton,MRmoura, bonilha e todos os outros mais, pessoas legais de se encher o saco. foi uma boa noite, onde saimos de lá cedo, umas 10 horas e voltamos para o apartamento, deixando uns 30 ou 40 reais pra pagar a conta, afinal, o aniversário é nosso e o presente quem paga é vocês, leitores.
no apartamento de novo, vamos pra sacada, olhar o nada e secar uma garrafa de sake:

atillah, eu e théo. sake com sal é bom

discutimos coisas de diretoria, como layout, leitores, a vida social de atillah e qual a melhor maneira de provar um sake. ficamos nessa té umas 00:30, quando recebemos um telefonema de bel, falando que iria dar um pulo ali. o frio aumenta e entramos no apartamento de novo, onde théo já bebado começa a falar mal de gatos, cachorros e nos presenteia com um belo show de humor, porque eu e atillah mal conseguimos nos segurar diante de fatos tão engraçados. destaque para ele falando:
-eu não me arrependo de ter cantado NXzero, mas me arrependo de ter batido no meu cachorro costelinha.
ele se mordendo e batendo foi um fato deveras bizarro. mas eu ri.
ele vai dormir e dois minutos depois Bel chega, acompanhada de pizurk, o estagiário chato e naga_riddle, a leitora, que estava mais bebada do que estava no bar. abrem uma cerveja, atillah cabeceia de sono umas 4 vezes e eu, já cansado de não ter dormido o dia inteiro, desde o anterior, pois não dormi no ônibus, me retiro ao meu colchão,. pois no dia seguinte tudo seria melhor...
o que aconteceu nessa hora? conto amanhã, já escrevi demais por hoje. e também, o dia acabou.
amanhã, a última parte desse diário de viagem. depois, voltamos a programação normal, seja lá qual for ela.