31 de julho de 2008

Buscando a câmera

dia 2 agora vou pra são paulo, comemorar o primeiro aniversário do AOE junto com os outros que escrevem no site junto comigo e mais quem quiser ir, geralmente alguns leitores que já confirmaram sua presença e irão pagar uma cerveja pra toda a equipe. mas isso não vem ao caso, o que vou contar a vocês aconteceu a poucos minutos atrás, só pra dar uma noção do tempo que escrevo isso, como se fosse fazer diferença...
minha câmera morreu, então, para tirar fotos, dependo da boa vontade alheia de pessoas que podem me emprestar suas câmeras por algum tempo. A pessoa da vez que pedi emprestada a câmera foi minha prima, a Manuela, como não sou de falar muito com ela, pedi pra minha irmã ligar e pedir, coisa quee la fez, ams ela não tinha como me entregar, então, rolou um certo planejamento pra que o aparelho chegasse as minhas mãos. é isso que descrevrei para vocÊs daqui em diante.
primeiro de tudo, chego em casa depois do trabalho, cansado porque tive que ficar um tempo a mais, ams isso não importa, o que interssa é que u estava podre, mal conseguia andar. mal consigo andar agora talmbém, mas deixa isso pra lá. olho no PC e tem um bilhete para mim, dizendo o seguinte:
"santhyago, ligue pra teresa que a maquina está com ela. ligue e ela vai te passar o endereço pra ir até lá buscar. só depois das 18Hs ela vai estar na casa do namorado dela que é perto do paraná club" e o telefone dessa tereza. olho o relógio e já eram 20 horas, então, horário perfeito pra ligar. pego o telefone, e o desgraçadoestá cortado, mas por sorte,tem ourta linha que adivinha só? está cortada também. sem escolhas, pego o celular e gasto meus preciosos créditos pra ligar para um pessoa de são paulo e faço a ligação para essa terza:
-alô?
-opa, beleza? aqui é o santhyago, primo da manuela, é sobre a camera que ela pediu pra me entregar
-ah sim ela tá aqui, pode vir buscar?
- posso sim
-...
-...
-...
- ãhn, qual o endereço daí?
- ah é, pega a rua geraldo omwskewlrkçjrwel (interferencia nessa hora)
-que? como ? ah, tá certo, que número?
-número tal, vai vir a pé ou de ônibus?
-acho que a pé, deve ser perto
ela se despede, e eu vou atrás da lista telefônica, achar a rua. depois de 3 minutos, não encontro nada e então, recorro ao mestre de todas as respostas, o google, que não me dá respósta nenhuma, achei justo, já que não tinha o outro nome da rua e escrevr geraldo não me levou a nada. seguindo as indicações do bilhete, resolvo sair de casa atrás do lugar.no caminho, ligo pra ela de novo e pergunto perto de onde fica. me dando um ponto de referência decente, eu sigo caminho pra lá, não sem antes me perder e ir pro lado oposto e errado, facilmente resolvido ao perguntar pra um cobrador de ônibus se aquele era o ponto certo. era outro ¬¬'.
no caminho, percebo uma coisa. era o lado mais barra pesada de meu bairro, onde tem pelo menos um fura-bucho por dia. torcedo para quee eu não seja o escolhido pra cumprir a meta do dia, ando no meio de duas ou três bocas de fumo e de rodinhas de mano ouvindo "candy shop". quando esou no ponto que la disse, acabo não achando a rua. pudera, nenhuma delas tinha placa, seria um milagre achar a rua sem isso. mas sabe-se lá como, de meu lado se abre uma porta e de lá, uma mulher assustada olha pra fra, e quando me vê, ameaça fechar a porta novamente
- ei, sabe onde fica a rua geraldo.... algo assim?
-geraldo? sei não, nem inziste rua com esse nome por aqui. vai mais pra frente que nu mercadinho podem saber.
-tá certo, obrigado e boa noite- mal termino a frase e a porta bate na minha cara. gente educada é outra coisa...
nem chego ao mercado, pois a rua AO LADO de onde a mulhjer abre a porta tem uma placa, a única em um raio de 3 quilometros, com o nome da rua que eu queria, que acabei descobrindo se chamar Geraldo orketing, uma beleza. começo a catar os numeros, algo que de primeira, percebo que poderia ser algo dificil, quem sabe, impossivel.
sabe aquelas ruas que cada cadsa tem pelo menos 4 numeros diferntes, e cada um deles segue uma ordem completamente aleatória? essa era uma dessas ruas. ando por ela umas 3 vezes, olhando as casas. lá pela 4ª vem, pessoas nas janelas já começam a me observar, então, resolvo ligar pra ela novamente:
-ãhn, olá, eu já estou na rua e não estou achando o número...
- ah, é um sobrado amarelo, com um carro branco na frente.
-tá certo, vou achar. até mais
a primeira informação da noite que poderia me levar a algum lugar. é, eu achava isso, se não fosse o caso de a rua ter 12 sobrados, sendo 5 desses amarelos e 3 desses sobrados amarelos terem um carro branco na frente, umabeleza. logo no primeiro, tem uma mulher na frente, pergunto a ela:
-olá, aqui é o número tal?
-não, aqui é o número 21
-opa, então errei feio, té mais
puto da vida já e começando a me molahr, pois uma garoa fina havia começado tiro o celular do bolso e ligo novamente, mas agora, um grupo que estava andando pela rua para pra me ver. temendo pela vida,ligo e peço pra ela me esperar ma frente de casa. logo que desligo, um dos caras do grupo vem pra falar comigo:
-perdido, cara?
-não, só um pouco, ams acho que já me achei.
-seguinte, será que rola de dá uns trocado pra nóis tomá uns goró?
dou umas moedas pra ele e me livro e sigo o caminho, pensando em como seria a volta, se eu fosse abordado dquele jeito de novo. eu estava só com 2 reais no bolso, dependendo, eu oltava de ônibus pra casa.
2 ruas ABAIXO de onde u stava era onde essa tereza estava me esperando. pego a camera,explico uma versão simples dessa história, ela ri um monte e vou pra casa, já meio molhado da chuva.
minha prima deve ter um tipo de problema, porque ela me deu a camera em uma sacola vermelha, impossivel de esconder aquilo. coloco a camera no bolso e sigo o caminho de volta. quando estrpiu próximo a uma igreja, dois grupos de manos começam a se aproximar, um da cada lado da rua, era a hora de eu escolher o menos perigoso. escolhi o que parecia ter menos pessoas, impossivel definir quantos são quando eles estão juntos, parece tudo uma massa de pano rosa e verde limão, algo bizarro.
eles me aborada, com a mesma pergunta de antes, parece que é um código, sei lá. um deles começa a ir pra trás de mim, andar de um lado pra outro na rua essas coisas, ams tiro o dinehiro rápido o suficiente e consigo sair do cerco antes que fosse tarde demais. molhado e com a adrenalina ainda correndo no corpo, chego em casa e descanso um pouco aqui, escrevendo isso para vocês.
é, quando eu voltar, terei fotos para mostrar, uma beleza. e esperoque a viagem renda algo interessante pra contar, pois será algo que valerá a pena, isso se eu voltar de lá.

2 comentários:

Lina. disse...

Credo, Santhyago, que medo! Bom, pelo menos você sobreviveu. Huahuahhuahuah
Boa viagem, guri, divirta-se!

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Luli disse...

"pego o celular e gasto meus preciosos créditos pra ligar para um pessoa de são paulo"
No fim, não ligou, mas *-*

Sério, tenho medo da tua família. Não caso contigo por causa disso!
xD