17 de julho de 2008

olhando o movimento...

Ir até a praça do japão é divertido. Lá, eu sempre vejo coisas que me fazem duvidar em meus olhos. Eu poderia começar a falar aqui sobre os encontros do dia da toalha que rolam por lá, mas isso é meio que especial demais, tenho que fazer um post só sobre isso, dado o número de acontecimentos que ocorrem nessas reuniões.
Da primeira vez que fui lá, logo depois que a praça foi re-inaugurada, aconteceram muitas coisas, todas elas me fazendo voltar a semana seguinte para ver de novo o que pode acontecer.
A primeira coisa que aconteceu foi um carro da RONE cercando dois caras sentados próximos a mim. Um dos policiais, meio afastado e com a arma em punho ficava ora observando a praça, ora observando a mim, até que por fim eles foram embora ,com os dois caras debaixo do braço, onde desovaram eles, nem quero saber.
Logo depois, acho que mais ou menos uma hora, ouço sons de pessoas gritando e fazendo zona, acabando com a harmonia da praça. Era um daqueles grupos de parentes, familiares que decidem andar por aí de bicicleta, fazendo um turismo interno na própria cidade, acompanhados de suas garrafas de água com gelo em bloco dentro, uma beleza. Como alguns devem saber, ali tem vários lagos, bonitos, com pontes e ilhas internas, fazendo conexão com as outras uma coisa de beleza incrível, não me canso de olhar pra elas. Estava eu escrevendo mais um capítulo de meu livro quando do nada ouço falarem:
-FHAJFAFHSJ, DUVIDO QUE CÊ PULE NA ILHA ALI, Ó!!- e aponta pra única que não tem ponte ligando.
Como é normal nesses desafios, sempre tem alguém pra fazer o que é imposto e dessa vez, não foi diferente. segundos depois, alguém diz:
-EU PULO!!!- seguido por um grito e depois de mais ou menos 3 segundos, ouço um tchbluf! É, ela tinha caído na agua, me dando uma nova informação. Sempre achava que os lagos da praça do japão eram rasos, que não passavam de espelhos de água, mas a água na cintura da guria me fez mudar de idéia, aquilo devia ter uns 50 centimetros de profundidade, talvez mais.
Já que estava molhada, o que era continuar? Andando de ilha em ilha sem usar as pontes, ela praticamente circula o lago, até a hora que a mãe, eu acho, a chama pra tomar água daquela garrafa, no mínimo 6 graus mais fria que a temperatura exterior. Felizmente, saíram rápido, me deixando com meus pensamentos de novo.
A árvore que tem lá no meio é protagonista de muitas fotos que aposto, muitos tem em seus álbuns como destaque. Poderia contar histórias de pessoas tirando fotos nela, mas isso não teria o mesmo impacto que tem essa história em especial. Novamente, eu entretido com meus pensamentos, quando entre um parágrafo e outro olho pros lados e vejo um cara embaixo de um árvore.
Ele estava olhando pra árvore, com um álbum nas mão. Olhava o álbum, dava uns passos, se arrumava um pouco, afastava, aproximava, sei lá, uma sequência de coisas que durou mais ou menos uns 3 ou 4 minutos, dos quais observei, curioso.
Quando ele parece ter achado o ponto certo, de suas costas ele tira a mochila, e de lá, um tripé, juntamente com uma camera. agora com a camera do lado, ele olha uma última vez para o álbum, para a tela dela e finalmente aperta o botão, tirando a foto. parecendo satisfeito com o resultado, ele guarda tudo, e sai do outro lado da praça, da mesma maneira que chegou...
E, a praça é legal, pelo menos sei que indo lá, meu dia será ao menos inusitado, e que terei garantia de encontrar pessoas legais. Amigos ou apenas filhos do arquiteto do universo, eu não sei, mas sei que sempre são pessoas que valem a pena.

2 comentários:

Lina. disse...

Legal pensar que eu ouvi e vi algumas das histórias de lá ao vivo. A Praça do Japão é realmente muuuito legal e bonita.
As praças daqui não são tão bonitas, mas garanto que gente estranha não falta Huahuahuah

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Luli disse...

Não importa onde você esteja, Santhyago, sempre vai ter alguma coisa estranha! Coisas estranhas são comuns! xD
Mas a Praça é linda *-* e sempre tem gente legal lá, principalmente aos domingos, nos encontros Da Toalha! xD